Olá,
Como estão?

Como combinado, voltamos a falar por aqui. E hoje falaremos sobre mais um tema que envolve nossa saúde emocional, os relacionamentos!
Se relacionar, estar com alguém, viver ao lado de pessoas, às vezes parece ser tão difícil, não é mesmo? Quantas vezes tentamos nos relacionar e temos um sentimento de fracasso, de exaustão?
Pois então, será que tem uma fórmula mágica ou algo que facilite nossa interação com o resto do mundo, ou com alguém que partilhe da vontade de ficar ao nosso lado na saúde ou na doença?
Muitos dizem que os opostos se atraem, mas o que realmente vemos que faz diferença nos relacionamentos é o conhecimento que temos sobre nós mesmos. Como, por exemplo, saber o que gostamos de fazer, e o que não gostamos, saber quais são nossas facilidades e dificuldades no cotidiano, saber o que queremos e principalmente o que não queremos em nossas vidas.
Quando temos alguma noção de tudo isso, conseguimos entender um pouco como queremos o outro e como gostaríamos que fossem nossos relacionamentos. 

Nos tornamos alguém melhor para termos ao nosso lado alguém que seja compatível. 

Logo que conhecemos alguém e nossos olhos brilham, aquela explosão de sentimentos nos adentra e milhares de questionamentos aparecem, não é mesmo? Pensamos se ela está sentindo a mesma coisa, se irá ligar no dia seguinte, criamos diversas expectativas. 
Quando estamos assim, a maioria dos comportamentos bons se amplificam e os ruins nem aparecem tanto, e a isso chamamos de paixão, que muitos livros dizem durar até 6 meses, o que eu não concordo muito, pois as relações que tem amor e tem esse tempero da paixão constantemente, observo que são as mais saudáveis e duradouras. 
Bom, mas depois que passa essa paixão, notamos as diferenças e dificuldades inerentes às relações e aí que devemos acender aquela “luz de dentro” e nos perguntar se essa pessoa é suficiente para nós, se ela realmente tem tantas qualidades que as deficiências não anulam o que tem de bom, e são toleráveis para você.
Sabemos que o perfeito não existe, até porque beleza e qualidades são relativas. Mas se encontrarmos alguém que não tem nada que seja intolerável, já vale a pena investir um pouco mais.

Na maioria das relações, nós, seres humanos, estaremos buscando paz e segurança, que são duas peças chaves para a felicidade. Quando você tem paz com alguém você não desconfia, não discute, não alardeia. E quando você se sente seguro, você dá o melhor de si para que o outro também sinta isso.
Durante um relacionamento não será a todo momento que as águas estarão calmas e ajudando a navegar, todos teremos momentos em que o “barco” estará sacolejando, e pasmem, serão nesses momentos em que aprenderemos mais e que deixaremos ainda mais sólida nossas relações.
Quanto mais velhos, mais intolerantes ficamos, então precisamos aprender a lidar com isso. O essencial é aprender a refletir sobre o que devemos ou não falar ao outro nos momentos de tensão, para que não criemos situações desconfortáveis ou desnecessárias.

Relacionar-se é lembrar que o outro é adorável, mesmo nos momentos em que estamos com vontade de esganá-lo!

Bom, penso que com isso fica um pouco mais claro como podemos nos relacionar sem tanto sofrimento. 
Não é sorte encontrar o amor. É estar preparado para quando ele chegar, e ser grato, pois a vida que é compartilhada e alimentada pelo amor ao outro é muito melhor que sozinha.
E você, já encontrou sua companhia de vida?

Conte um pouco para nós sobre o que acha sobre isso.
Um abraço, e até logo.